segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Av. Paulista tem nova agressão a gays; centro concentra ataques homofóbicos


Ao saírem da danceteria GLS Tunnel, na madrugada de sábado, Gilberto Tranquilino da Silva sugeriu ao amigo Robson Oliveira de Lima, em tom de brincadeira, que fossem embora de táxi para não apanhar na Avenida Paulista. Mas, pouco depois, enquanto andavam abraçados, foram abordados e um deles acabou espancado. A região central de São Paulo, que inclui a Paulista, é a que mais concentra ataques homofóbicos, conforme estudo inédito obtido pelo "Estado".

Após novo ataque, a Polícia Militar promete agora reforçar o policiamento na área. A Prefeitura também estuda medidas para a região, com base em um mapeamento dos ataques por bairros que deve ficar pronto neste mês. O estudo foi realizado com base nas 316 denúncias recebidas pelo Centro de Combate à Homofobia da Coordenadoria de Diversidade Sexual (Cads) entre julho de 2006 e dezembro de 2009.

Nas 50 situações de violência física relatadas, 20% são em casa, 2% no trabalho e 78% no espaço público. Conforme o perfil levantado, as vítimas normalmente têm entre 25 e 39 anos. São casos semelhantes ao do ex-presidente da Associação da Parada Gay, o transexual Alexandre Peixe, que tinha 15 anos quando foi espancado por 20 homens em uma casa noturna. "Eles me diziam que se eu quisesse virar homem, deveria apanhar como um." Peixe lembra que foi considerado culpado pelos policiais que o socorreram e levou bronca em casa, por brigar na rua.

A expectativa da Prefeitura é usar os dados da pesquisa para trabalhar todas as políticas públicas voltadas para homossexuais. Já para 2011 será feito um trabalho de conscientização em escolas e hospitais localizados na Subprefeitura da Sé - onde está o foco principal das denúncias.

Mãos dadas. No caso de anteontem os agressores, segundo Gilberto da Silva, eram de cinco a seis jovens, todos com pouco mais de 18 anos. Entre eles havia duas mulheres. "Fiquei indignado, ninguém pode mais andar de mão dada", afirmou o atendente de telemarketing.

Silva e Lima, ambos de 28 anos, disseram ter deixado a boate, na Rua dos Ingleses, na Bela Vista, por volta das 5 horas. Subiram a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e chegaram à Paulista. Como Lima andava com dificuldade, por estar bêbado, Silva o abraçou para ajudá-lo a andar.

Perto da entrada da Estação Brigadeiro do Metrô, os amigos se depararam com o grupo de jovens, que vinha na direção oposta. "Eles gritaram: "desgruda, desgruda!"", contou Silva. "A gente se separou e seguimos em frente. Eles passaram e, depois, nos empurraram. Meu amigo caiu e um deles começou a dar socos e chutes nele."

Silva disse ter tentado reagir, sem sucesso. O espancamento durou mais de cinco minutos. "Quando viu o rosto do meu amigo sangrando, ele parou e saiu andando normalmente."

Os jovens vestiam camiseta preta e bermuda jeans e usavam correntes prateadas. O cabelo das mulheres era curto e o do principal agressor, espetado e com luzes. Já Lima disse se recordar apenas que dois dos integrantes do grupo eram carecas e estariam de coturno.

Após o ataque, as vítimas caminharam por mais alguns metros, até Lima desmaiar. "Encontrei um casal e eles ligaram para o 190", afirmou o atendente de telemarketing. PMs levaram Lima para o Hospital do Servidor Público Municipal. Medicado, recebeu alta anteontem. A Polícia Civil deve iniciar hoje a investigação do caso e ouvir os dois amigos.

Fonte: Estadão

Atriz americana assume homossexualidade em evento gay


Amber Heard assumiu na sexta-feira (3) sua homossexualidade, informou o Radar Online. A atriz apareceu no 25º aniversário da ONG GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), em Hollywood, acompanhada de sua namorada, Tasya van Ree.

Heard disse que perguntou a si mesma se, por ser enrustida, ela contribuía para que os "milhões de trabalhadores" não soubessem dos direitos que eles têm.

"Acho que o GLAAD é uma das muitas razões para que eu, que tenho 24 anos, possa sair (do armário)", opinou a atriz.

Van Ree é fotógrafa e artista. Ela e Heard mantinham um relacionamento secreto desde 2008. "Ela é linda", disse Heard, "você teria que ser louco para não querer sair com ela", completou.

Fonte: Terra

Revista inglesa "Gay Times" lança edição especial com famosos nus




A revista britânica Gay Times já desovou sua edição especial, de janeiro de 2011, com o tema da nudez. Não é a primeira vez que a publicação faz isso - as "naked issues" já são tradição na história da revista.

Desta vez, a publicação anuncia esta como sua "maior edição de nudez". Dentro, mais de 20 personalidades da cena pop-cultural da Inglaterra surgem nuas em fotos belas e de bom gosto.

Não tem nu frontal, mas bundas e pentelhos aparecem fartamente. Entre os fotografados, está o brasileiro Rodrigo Lopes, que chamou a atenção em 2009 ao participar do Big Brother inglês, onde beijou seu namorado em frente às câmeras.

Outros destaques: os cantores Lloyd Daniels e Jon Lee, o ator Simon Adkins, as boybands F.Y.D e The Reason, e a drag queen Jodie Harsh.

















Fonte: A Capa

sábado, 4 de dezembro de 2010

Relembrando: D'Nash



Eles não são gays, mas bem que podiam ser... Os garotos do D'Nash ficaram conhecidos por representar a Espanha no Eurovision de 2007 com a canção I Love You Mi Vida, numa linha bem Ricky Martin.... Mas na verdade, beeeeem na verdade, a boyband ficou mais conhecida pelas fotos que tiraram sem roupa do que pela música....... Hoje a banda ainda existe, mas com apenas três, dos quatro membros. Confira o vídeo de I Love You Mi Vida:

Apple veta aplicativo que se manifestava contra o casamento gay


Durante toda a semana a Apple esteve em meio a uma polêmica sobre um aplicativo disponível na Apple Store americana. A app chamada de Declaração Manhattan convidava os usuários a se manterem contra o casamento gay.

Após uma petição online do site Change.org, que pedia que "todo conteúdo ofensivo à comunidade GLBT ou a mulheres fosse retirado da iTunes Store", a fabricante do iPhone vetou a app da loja. Acredita-se que ela também tenha sido influenciada por discussões fomentadas entre blogueiros que desaprovavam a atitude da empresa de permitir aplicativo com este tipo de conteúdo.

Além dos textos que convidavam explicitamente os cristãos a não admitirem a união entre pessoas do mesmo sexo, o aplicativo tinha um questionário que incluia questões como: "Você admite uma relação entre pessoas do mesmo sexo?" ou "Você apoia o direito de escolha de aborto?". Caso o usuário respondesse "sim" em alguma das perguntas, o aplicativo automaticamente dizia que a resposta estava incorreta.

Antes do fato a Apple era conhecida como defensora dos direitos dos homossexuais. Em 2008, a companhia doou US$ 100 mil para uma campanha que se opunha contra à Proposta 8, que proibiria o casamento gay no estado da Califórnia.

Fonte: Olhar Digital

Casamento gay em Portugal: 221 uniões desde que lei entrou em vigor


Em seis meses realizaram-se, em Portugal, 221 casamentos entre pessoas do mesmo sexo, segundo dados do Ministério da Justiça, divulgados à agência Lusa.

De acordo com o Ministério da Justiça, dos 221 casamentos homossexuais realizados desde 7 de Junho, 156 foram entre homens e 65 entre mulheres.

A juntar a estes somam-se os 202 casamentos realizados fora do país em que um conjuge é cidadão português. Destes, 139 foram contraídos entre homens e 63 entre mulheres.

Nos consulados portugueses espalhados pelo Mundo, em seis meses, realizaram-se 19 uniões homossexuais: 17 entre o sexo masculino e dois entre o sexo feminino.

Fonte: Correio da Manhã

EUA: Republicanos resistem a gays e lésbicas no exército


Os Republicanos, liderados por John McCain, mostraram-se abertamente contra a possibilidade de gays e lésbicas poderem servir abertamente nas forças armadas.

Segundo McCain os militares dos EUA poderiam perder efectivos, especialmente no que toca aos fuzileiros.

"Nós mandamos esses jovens para o combate", disse McCain. "Achamos que eles são maduros o suficiente para lutar e morrer. Eu acho que eles estão maduros o suficiente para fazer um julgamento sobre quem eles querem servir e com o impacto na sua eficácia de batalha".

O Secretário da Defesa, Robert Gates, foi direto na resposta. "E você vai perguntar-lhes se eles querem missões de 15 meses? Você vai perguntar-lhes se eles querem sair do Iraque? Essa não é a forma como as nossas forças militares que sempre foram geridas pelos civis funcionaram em toda a nossa história ", disse Gates.

McCain, um republicano no senado há quatro mandatos e ex-piloto da Marinha que sofreu uma experiência traumática como prisioneiro de guerra durante a Guerra do Vietnã, assumiu uma maior visibilidade social sobre questões polémicas desde que perdeu a corrida presidencial de 2008 contra Barack Obama. Ele vai mesmo contra a sua esposa, Cindy, que num recente vídeo online se opôs à política militar e acusou o governo de tratar os homossexuais como "cidadãos de segunda classe".

O debate legislativo sobre o fim da Don't Ask, Don't Tell tornou-se mais urgente depois de vários processos na justiça terem avançado e ser possível em breve que a lei seja derrubada por via judicial. O pentágono fez um extenso estudo junto das fileiras para tentar descobrir de que forma a aplicação desta medida iria ou não afectar a capacidade de resposta das tropas. A conclusão do estudo foi que a medida não teria efeitos negativos a médio e longo prazo.

Entre os dados do estudo, 92 por cento das tropas que acreditaram ter servido com uma pessoa gay ou lésbica afirmaram que este facto não teve impacto na moral ou na eficácia das suas unidades.

Fonte: Portugal Gay
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