O vereador de Madri, Pedro Zerolo, declarou durante a cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar Mista peã Cidadania LGBT, realizada última terça-feira (29) em Brasília que “agora é a vez do Brasil. O mundo olha o Brasil, um país muito importante e que precisa avançar na justiça social. E garantir direitos iguais a seus cidadãos é justiça social”.
O vereador espanhol veio ao evento para representar o presidente da Espanha, José Luiz Zapatero.
A deputada argentina Vilma Ibarra – autora do projeto de lei que garantiu em 2010 a aprovação da igualdade no casamento naquele país – também esteve no evento e afirmou que a sociedade argentina discutiu profundamente o assunto e aprovou uma proposta que tratava de igualdade e que mudava as leis civis de um estado laico.
Durante os debates, afirmou a deputada, os argentinos conheceram a realidade de cidadãos que eram discriminados em função de sua orientação sexual.
Durante lançamento oficial da 15ª Parada Gay de São Paulo, na noite de quarta-feira, a cantora Preta Gil comentou a polêmica envolvendo o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e afirmou que foi injustamente agredida pelo parlamentar.
"Passei nos últimos dias por um terror. Fui injustamente agredida por um político que não só me agrediu, mas a todos que são negros, gays ou que são os dois. Eu, no meu caso, sou uma mulher negra, gay e feliz", afirmou a cantora.
A polêmica teve início na noite de segunda-feira, quando o programa CQC, da Rede Bandeirantes, exibiu o quadro "O Povo Quer Saber", no qual o convidado responde a perguntas enviadas pelo público ou personalidades. Preta Gil perguntou a Bolsonaro qual seria a sua reação se seu filho se apaixonasse por uma negra.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu.", respondeu o parlamentar. No mesmo quadro, ele já havia atacado os gays, criticado o sistema de cotas para negros e condenado o fato de Dilma Rousseff ter sido eleita, por causa de "seu passado".
Veja o vídeo com as declarações de Bolsonaro ao CQC:
Mais tarde, Bolsonaro chegou a afirmar que havia entendido errado a pergunta de Preta Gil, pensando que ela se referia a relações com gays, e não com negros.
Diversas instituições reagem às declarações de Jair Bolsonaro
Crescem as reações da sociedade civil organizada contra as declarações “racista e homofóbicas” dadas pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) para o programa humorístico de televisão CQC, na última segunda-feira.
Na quarta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB/RJ) ingressou com uma representação contra o deputado por quebra de decoro parlamentar. Na avaliação da OAB/RJ, as declarações do deputado “são inaceitavelmente ofensivas pois têm um cunho racista e homofóbico”, incompatível com as melhores tradições parlamentares brasileiras. “Por isso, vou oficiar o corregedor da Câmara dos Deputados para abertura imediata de processo por quebra de decoro parlamentar contra o referido deputado. O Congresso não merece ter em suas fileiras parlamentares que manifestam ódio a negros e gays", disse Wadih Damous, presidente regional da Ordem.
Também na quarta-feira, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) promoveu um ato de repúdio às declarações do deputado, durante reunião no Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ). O interlocutor da comissão, Ivanir Santos, disse que é necessário abortar manifestações do tipo das proferidas pelo deputado imediatamente. “Ouvir, em pleno ano de 2011, falas como essas tornam necessário que se atente ainda mais para os perigos que a sociedade corre quando pensamentos fundamentalistas começam a nos rodear. A irresponsabilidade dessas declarações é muito grande”.
Já o presidente da Fundação Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, reagiu com indignação às declarações do deputado federal Jair Bolsonaro. A entidade estuda, com o seu departamento jurídico, a adoção de medidas contra o ato de racismo.
Christian Chávez e sua amiga Anahí lançaram essa semana o clipe de Libertad, novo single da dupla, que trabalhavam juntos no RBD. Christian, que se assumiu gay em 2007, mostra maturidade no novo clipe, com imagens fortes e cenas de beijos gays. O blogueiro Perez Hilton participa do clipe! Confira:
Ricky Martin está com a bola toda. No ano passado ele admitiu ao mundo que é homossexual, e no último dia 19 de março contou que estava namorando o analista financeiro Carlos González.
O cantor contou a novidade durante a premiação Glaad Awards, que aconteceu em Nova York, e que ele recebeu o prêmio da Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação.
“Meu parceiro e meu namorado, Carlos, obrigado”, disse Martin em seu discurso.
O seriado sobre um ex-gay e sua melhor amiga ex-gorda que está marcado para estreiar na Rede Globo em 1 de abril mudou de nome. Originalmente o nome do seriado seria “Algo Errado”, mas agora está sendo divulgado como “Macho Man”.
O elenco continua o mesmo, com Jorge Fernando no papel principal, um cabeleireiro gay que deixa de se identificar como homossexual após um acidente; e Marisa Orth, sua amiga ex-gorda com problemas de auto estima.
“Macho man” é escrita pelo casal Fernanda Young e Alexandre Machados, os mesmos de “Os normais” e “Os Aspones”.
Será realizada hoje, às 14h, em Brasília, a solenidade de lançamento oficial da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT. O evento acontecerá no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. Além de militantes do movimento LGBT (Lesbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), a solenidade terá a presença de ministros, parlamentares do Brasil e de outros países.
A Frente conta com importante representação nas duas casas Legislativas, Câmara dos Deputados e Senado, sendo coordenada neste período inicial pelo Deputado Jean Wyllys e pela Senadora Marta Suplicy. 171 parlamentares já assinaram carta de adesão à Frente.
Marinalva Santana estará no lançamento, representando a Liga Brasileira de Lésbicas - LBL. Segundo a militante do Matizes e da LBL, a expectativa é que a atuação da Frente possa contribuir para avanços na legislação brasileira, no que diz respeito aos direitos de LGBT. "Infelizmente o Congresso Nacional Brasileiro tem sido muito lento no reconhecimento de LGBT como sujeitos de direito. É preciso tirar da gaveta os vários projetos de lei que dormitam nas Comissões do Senado e da Câmara Federal", pontua Marinalva.
