Depois das declarações algo polémicas sobre os homossexuais, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, pediu desculpas, esta sexta-feira, por ter afirmado que os adeptos gays se deviam abster de práticas sexuais durante a fase final do Mundial de 2022, no Catar.
No início da semana, Blatter aconselhou os adeptos gays a absterem-se da prática de actos sexuais enquanto estivessem no Catar por este ser um país que proíbe tais afectos.
"Não foi minha intenção e nunca será minha intenção, fazer qualquer discriminação, pois somos contra isso. Se alguém se sentiu ofendido com as minhas palavras, lamento e apresento as minhas desculpas", disse o líder da FIFA, em Abu Dhabi, onde decorre o Mundial de clubes.
Blatter viu-se obrigado a pedir desculpas publicamente depois de um líder internacional dos direitos dos homossexuais (Juris Lavrikovs) o ter exigido, apelidando os comentários do presidente da FIFA como “muito infelizes” e acusando-o de “violar um direito humano muito básico”.
Lavrikovs lembrou que o Catar e mais de 70 outros países ainda criminalizam indivíduos por relacionamentos homossexuais e que alguns punem mesmo com a pena de morte.
Desde que foi anunciada a decisão da FIFA em atribuir a organização do Mundial de 2018 ao Catar, cresceram as preocupações no que respeita às restrições sociais no Qatar, onde o consumo de álcool está confinado aos hotéis, não se pode exibir afectos publicamente e a homossexualidade é tabu.
Fonte: O Jogo Online
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