A madrugada de sábado para domingo (14) foi marcada por possíveis ataques homofóbicos na região da Avenida Paulista.
Um fotógrafo de 20 anos e um estudante de 19 foram surpreendidos pelo grupo de cinco agressores enquanto caminhavam juntos pela Avenida Paulista – o que levantou a suspeita de homofobia. Ambos receberam chutes e socos no rosto no que seria – segundo o delegado Alfredo Jang – uma tentativa de desfigurar as vítimas.
A terceira vítima – um estudante de 23 anos – recebeu golpes no rosto com duas lâmpadas fluorescentes em outro ponto da Avenida Paulista.
Após a agressão, os jovens foram encaminhados a diferentes hospitais e o estudante de 19 anos continua internado no Hospital Oswaldo Cruz com politraumatismo (lesões múltiplas). Os outros dois receberam alta logo após o atendimento.
Os cinco suspeitos da agressão – um maior de 19 anos e quatro jovens entre 16 e 17 anos – deixaram na madrugada de hoje, dia 15, a carceragem do 5º Distrito Policial da Aclimação. O maior foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros e vai responder processo por lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha. Os demais seguiram para uma unidade da Fundação Casa, antiga Febem, no bairro do Brás.
A mãe de um dos agressores revelou para o programa Fantástico que deseja uma punição para o filho – “Eu nunca incentivei o meu filho a ser contra homossexual. Tem que ter uma punição, eu acho”.
Já o advogado de um dos suspeitos atribuiu a culpa das agressões à uma das vítimas, que teria cantado um dos agressores ao sair de uma festa. A acusação tem apoio do pai do agressor que pretende processar a vítima por aliciamento de menores.
Fonte: Dolado
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